
Na consecução de uma exposição oral é importante organizar as informações e destacar os argumentos pertinentes para dar a conhecer ao recetor o tema desenvolvido e convencê-lo da veracidade das afirmações.

A tarefa da escrita obriga a recorrer aos conhecimentos sobre os temas, os destinatários, os tipos de texto e as operações de textualização o que implica o desdobramento desta atividade em três fases: planificação, textualização e revisão.
“Escrever é
buscar dentro de nós o que já existe lá dentro”( provérbio
árabe).
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Para ler o
mundo, precisamos de saber decifrar signos, letras, sinais convencionados e
imagens. Se ler um texto pode ser, como diz Sebastião da Gama, despir “cada palavra, cada frase, auscultando cada
entoação de voz para perceber até ao fundo a beleza ou tamanho do que se lê”, ler
uma imagem será também um ato que desnuda o quadro, a pintura, a fotografia,
aquilo que o ecrã ou a nossa mente permite “ver”, tendo como preocupação o
descobrir, o decifrar ou o interpretar a sua linguagem.
O que as imagens comunicam? A análise da imagem visa
compreender as mensagens visuais como produtos comunicacionais.
Na leitura da imagem são mobilizadas não apenas
capacidades cognitivas e culturais mas também afetivas e de sensibilidade.
Para a
concretização dessa leitura é necessário
atender à perceção, à identificação e à
interpretação.
A Escola, no tempo atual, continua a usar a expressão
oral e a expressão escrita como não poderia deixar de ser, mas já introduziu a
leitura de imagens como componente programática de algumas disciplinas. Este
comentário foi baseado na leitura de excertos do livro de Português da minha
filha que frequenta o 10º ano de escolaridade.
Referências:
Silva, P. e Cardoso, E. (Org.)(2013). Expressões. Português 10º ano. Porto:
Porto Editora